Estava um lindo dia para uma caminhada. Então, ao acordar, decidi ir até ao parque fazer uma caminhada.
Enquanto caminhava pelo parque ouvia sons a vir de todo o lado e de todo o tipo, ouvia o vento a fustigar nas árvores, o chilrear dos pássaros e até os diálogos entre as pessoas. Passavam por mim bicicletas a chiar, cães a ladrar que corriam atrás dos pombos e o homem dos gelados a gritar bem alto "Olha o gelado fresquinho" e "É para o menino e para a menina!". Ouvia de tudo e, ao longo da caminhada, cheguei à zona de lzer onde o som concentrava-se quase todo ali naquele espaço, que era onde os idosos jogavam xadrez e as crianças gritavam e faziam birras só para andar de baloiço ou de escorrega.
Mas, passando esse lugar, cheguei à parte sossegada do parque onde havia um silêncio inexplicável. Só se ouvia simplesmente o silêncio e nada mais que isso. Havia pessoas a meditar, a desenhar o parque, parecia que estava num mundo oposto
do que tinha estado há cinco minutos, onde ninguém gritava nem ladrava. Era um espaço único e silencioso.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
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