segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Descrição de uma paisagem

Estava um lindo dia para uma caminhada. Então, ao acordar, decidi ir até ao parque fazer uma caminhada.
Enquanto caminhava pelo parque ouvia sons a vir de todo o lado e de todo o tipo, ouvia o vento a fustigar nas árvores, o chilrear dos pássaros e até os diálogos entre as pessoas. Passavam por mim bicicletas a chiar, cães a ladrar que corriam atrás dos pombos e o homem dos gelados a gritar bem alto "Olha o gelado fresquinho" e "É para o menino e para a menina!". Ouvia de tudo e, ao longo da caminhada, cheguei à zona de lzer onde o som concentrava-se quase todo ali naquele espaço, que era onde os idosos jogavam xadrez e as crianças gritavam e faziam birras só para andar de baloiço ou de escorrega.
Mas, passando esse lugar, cheguei à parte sossegada do parque onde havia um silêncio inexplicável. Só se ouvia simplesmente o silêncio e nada mais que isso. Havia pessoas a meditar, a desenhar o parque, parecia que estava num mundo oposto
do que tinha estado há cinco minutos, onde ninguém gritava nem ladrava. Era um espaço único e silencioso.